10/06/2010

RESPOSTA Nº3 DO E-FÓLIO-C


O MEU E-FÓLIO - C

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
Ano Lectivo de 2009/2010
31 de Maio de 2010

Psicologia do Desenvolvimento UC - 11032

Nome: António Hélder Gomes Rodrigues
Nº Estudante: 903372 Turma: 5
1- Imagine que trabalha numa instituição que desenvolve projectos de integração profissional com jovens adultos. Estes projectos têm um carácter educativo e pretendem promover o desenvolvimento pessoal e social de grupos de pessoas deste nível etário. Sendo responsável por um desses projectos, deve elaborar uma fundamentação das necessidades dos destinatários, identificando as suas características essenciais.

Os jovens adultos, são elementos que geram necessidades próprias. Nesta fase do desenvolvimento humano, os indivíduos sentem uma imensa vontade de continuar a sua evolução no sentido da progressão individual e do amadurecimento. Muitas destas necessidades assentam num conjunto de características próprias do estádio em que se encontram, onde factores como, a proximidade aos outros, e a intimidade, surgem como essenciais á integração nos diferentes grupos, quer ao nível dos afectos, como das realizações sociais ou das necessidades profissionais.
Este é um período, onde a exuberância das capacidades física estão no auge, a apetência para demonstrações de vitalidade e resistência são importantes, é por isso um período muito fértil, a todos os níveis, físicos, psíquicos e emocionais, em que os indivíduos geralmente se disponibilizam para constituir uma família, ter um lar, filhos etc. - “... ao assumir um papel profissional, o jovem adulto define-se como individuo na sociedade, factor que valoriza o significado da sua vida, este podendo ser fonte de stress ou satisfação. Assim, o conceito que o indivíduo tem de si próprio está intimamente ligado à sua ocupação profissional.” - (“Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem”–2.2.3.Jovem Adulto - Principais características da fase de jovem adulto-p86).
É pela assumpção destes novos papéis, que a entrada no mundo do trabalho pode sobremaneira marcar um conjunto de necessidades a estes elementos, pois aqui, no mundo do trabalho, tudo é novo, e a necessidade de uma reestruturação quase total surge como inevitável, alterações ao nível do auto-conceito (imagem, auto-estima, etc.), das relações profissionais (mais objectivas e menos emocionais), e consequentemente alterações ao modo como vê o mundo, pois o emprego, a família, a casa etc., investem os jovens adultos de responsabilidade.
O assumir de responsabilidades será então o factor determinante que os conduzirá á fase seguinte do desenvolvimento, a adultez.


2- Imagine que é convidado (a) para fazer uma intervenção curta (10 minutos), numa sessão da Fundação de Apoio aos Trabalhadores questionando os seguintes aspectos:

- Ideias do senso comum face á velhice;
- Porque é que a sociedade não pode aceitar essas ideias;

Deverá elaborar um PowerPoint da sua apresentação (máximo 10 slides). Tenha em consideração que o primeiro slide deve ter o nome da UC., o seu nome e nº, turma e o título da sua comunicação. Depois de construído deverá efectuar os seguintes passos:

a) Criar uma conta pessoal no slide share (http://www.slideshare.net/), onde irá armazenar o PowerPoint criado.
b) Para tal deve importar os slides criados para a sua conta fazendo upload; aí ficarão depositados os slides.
c) Copiar o endereço desses slides e colocar e endereço no documento do e-fólio.

http://www.slideshare.net/secret/KnBOlLN6h2bghI

3- Organize um mapa conceptual sobre os factores de risco e de protecção da escola e da família.

ver outra mensagem


Referências Bibliográficas:
- Tavares José, Pereira S. Anabela, Gomes A. Ana, Monteiro Sara, Gomes Alexandra; - Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem. Porto Editora, 2007 – pp. 83-106.
- Marchand, H. (2001) – Psicologia do Desenvolvimento – A Sabedoria – Excerto do Texto - Documento disponibilizado na plataforma da UAB em:
http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/6365/TEXTOS_P_D./texto2_act3.pdf
- Morgado Lina, Angelina Costa – Psicologia do Desenvolvimento – Tema 3: Ciclo de Desenvolvimento Idade Adulta e Velhice – Licenciatura em Educação – Universidade Aberta, 2009 - Documento disponibilizado na plataforma da UAB em:
http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/mod/resource/view.php?id=228082

04/05/2010

O MEU e-fólio B

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
Ano Lectivo de 2009/2010 29 de Março de 2010

Psicologia do Desenvolvimento11032 – e-fólio B
Nome: António Hélder Gomes Rodrigues
Nº Estudante: 903372 Turma: 5

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Questão nº I Realizar ficha de leitura (Tema 2)

FICHA DE LEITURA
Nome do Autor: António Hélder Gomes Rodrigues
Título: A saúde do adolescente: O que se Sabe e quais são os novos desafios
Editor: Resumo do artigo em título, em resposta ao conteúdo do e-fólio B da disciplina “Psicologia do Desenvolvimento”, no âmbito do curso “Licenciatura em Educação” da Universidade Aberta, ano lectivo de 2009/2010 – 1º ano 2º semestre.

Data da Leitura – 29 de Abril de 2010
Informações sobre o autor: Estudante, aluno do 1º ano de “Licenciatura em Educação” na UAB, 48 anos de idade, casado, pai de uma filha, residente em São Félix da Marinha, Gaia, natural de Moçambique e trabalha em comercio internacional.

Ideia Principal:
A saúde do adolescente, o que se sabe e quais os novos desafios? No inicio dos anos 70, surge a necessidade de desenvolver estudos sobre esta temática, onde se pedia abertura, diálogo e interacção, hoje fundamentalmente por via do desenvolvimento das novas tecnologias da comunicação e informação, e a sua utilização massiva (pelo desenvolvimento da Internet), novas e mais complexas formas de interagir, crescer, socializar, e aprender, estão lançadas na vida dos jovens adolescentes, e seus grupos de socialização privilegiada, nomeadamente pais e professores.
Assim para se perceber este novo rumo do dia-a-dia, e desenvolver projectos adequados às sociedades contemporâneas um novo desafio está lançado, conhecer e acordar para esta nova realidade.
Começamos então por aquilo que já se sabe:
Os adolescentes – A puberdade e a consequente entrada na adolescência, ocorrem cada vez mais de forma mais precoce, o que traz uma necessidade de reavaliação por parte destes relativamente a si e ao seu projecto de vida.
Isto, por si só, já é um factor importante no ceio das famílias e dos diferentes grupos da sociedade, mas quando associado aos múltiplos contextos em que os adolescentes se movem nomeadamente nas suas relações com os pares, grupos e elementos do sexo oposto, podem gerar diferentes situações de comportamento social diferenciadas, pois as práticas do dia-a-dia determinam essa possibilidade.
A família - Na família as crianças e os jovens vão aprendendo a lidar com situações do dia-a-dia e com os outros. Compreender que impactos estas relações emocionais e sociais mais precoces têm nas estruturas cognitivas e afectivas das criança ou jovens, é um factor de elevada importância, pois é a partir destas situações que a crianças e os jovens constroem as suas representações do mundo. Os antecedentes parentais tais como, o rendimento, a estrutura e organização familiar, estão indirectamente relacionados com o envolvimento parental por via o seu impacto nos grupos de vizinhança, e por sua vez no ambiente da escola. Estudos existem em que se prova por exemplo que as crianças e adolescentes provenientes de famílias com baixos rendimentos, estão mais expostas a níveis de violência, pois um estilo parental mais punitivo e menos participativo ocorrem aqui com mais frequência, enquanto nas famílias de melhores rendimentos, um estilo funcional mais democrático, com um controlo parental mais interactivo e participativo, gera no seu ceio regras de funcionamento e de tomadas de decisão, despoletando assim nos jovens melhores sentimentos e competências sociais, que são determinantes na sua autonomia e independência, esta percepção dos adolescentes sobre o controlo parental está associada a um melhor ajustamento destes face aos grupos.
Os amigos - Na infância, a relação com os pares ocorre durante os jogos sociais, é neles que as crianças têm oportunidade de desenvolver e interagir adquirindo assim determinadas competências sociais como a empatia ou estratégias de controlo das emoções. À medida que sai da sua esfera familiar, a criança desenvolve a sua competência social para lidar com os outros pares ou grupos onde se encere, sendo que os elementos mais populares dos grupos ou pares têm mais oportunidades de interacção social e por isso mais vantagem na aprendizagem e prática de competências de relacionamento interpessoal. Pelo contrário, as crianças menos populares procuram um círculo de isolamento, afastam-se dos colegas o que contribui de sobremaneira para reduzir as suas hipóteses de aceitação social, a estas crianças e adolescentes (socialmente rejeitadas), associam-se a agressividade, o desajustamento ou o isolamento social, e consequentemente maiores problemas na escola.
A família ou os amigos - Os pais de forma indirecta influenciam a relação dos filhos com os seus ciclos de amigos, como antes vimos pelas suas práticas parentais diárias, pois quando promovem nos seus filhos a participação nas decisões e proporcionam uma educação que visa a autonomia e responsabilização, estão a contribuir para que os seus filhos dominem procedimentos que mais poderão usar nas suas relações com os seus amigos.
A autonomia é definida em termos cognitivos como o encorajamento para expressão dos diversos pontos de vista, e em termos comportamentais, numa participação activa nas decisões feitas na família. Quando há falta ou excesso de monitorização/controlo parental, ou pelo contrário falta ou excesso de autonomia face à família, aumenta a probabilidade de adopção de comportamentos comprometedores de saúde por parte dos adolescentes, por estes estarem limitados ao convívio em exclusividade com a família ou apenas com pares e amigos.
Uma relação positiva com a família, com o grupo de pares e com a escola, pode ser considerada um factor protector para comportamentos de risco para a saúde dos adolescentes. Pois relações tipo vertical (com a família) e relações tipo horizontal (com os amigos) têm funções diferentes, únicas e não inter-substituíveis no desenvolvimento pessoal e social do jovem, e podem até complementar-se e inter-ajudar-se no estabelecimento de um bem-estar dos adolescentes.
Grupos de pares e culturas juvenis - Os amigos são uma oportunidade crescimento e de exploração pessoal, fornecendo capacidades cognitivas pelo seu contexto da experimentação, desenvolvendo assim nos jovens toda uma validação de interesses e expectativas, na adaptação a situações novas nomeadamente as situações de stress. Os amigos, estão associados a uma percepção de felicidade pessoal, a uma maior auto-estima, a uma melhor adaptação à escola prevenindo o isolamento e a depressão, já a falta deles aparece associada a problemas de rejeição com baixa satisfação pessoal e auto-estima deficitária, e á prevalência de um sentimento de isolamento e de ansiedade social, o melhor indicador do ajustamento na idade adulta não é a inteligência e a escolaridade, mas sim a capacidade de relacionamento com os outros, considerando-se que os jovens que não conseguem um espaço para os amigos nas suas vidas, põem em risco este ajustamento pessoal e social. O grupo de pares tem um papel fundamental na construção da identidade e autonomia dos jovens, promove a formação de opiniões e atitudes, constitui um espaço de diálogo e apoio acerca dos seus problemas pessoais, escolares e profissionais, oferece múltiplas ocasiões de desenvolvimento de novas relações consigo próprio e com os outros, estimula a gestão de conflitos e o desenvolvimento de relações sociais gratificantes.
Sinais dos tempos – Crescer na idade das tecnologias – Desde meados dos anos 90 do século XX que as relações sociais dos adolescentes entre si se têm alterado, isto acontecem em paralelo com a expansão das novas tecnologias da informação e comunicação. Os jovens saem menos à noite, têm menos comportamentos de risco ligados aos consumos e à violência, mas afastam-se emocional e socialmente do mundo dos adultos, nomeadamente dos grupos, pais e professores. Assiste-se a uma grande expansão do uso do computador pessoal, seja como procura de informação (académica e outra), como por puro entretenimento, (jogos on-line, chats, etc ), ou seja como espaço de socialização nas várias opções da “WWW” (WORLD WIDE WEB), onde se privilegiam contactos com comunidades de convívio on-line, ou virtuais, tornando assim possível ao adolescente (e até ao adulto), uma vida paralela onde é possível criar o seus espaços de reflexão e introspecção. Assim a realidade virtual cada vez mais, entra no quotidiano, levantando a dúvida se se perfilará como uma nova forma de trabalho ou de lazer e socialização, ou ainda como nova dependência.
O impacto social e pessoal destes universos, é evidente para quem joga e para quem convive com jogadores, embora as consequências de saúde pública, mental e social ainda estejam a delinear-se, com prognóstico reservado.
Novas tecnologias, novos desafios, novas oportunidades? – O novo desafio para as famílias e para os promotores de saúde é o desenvolvimento de capacidades para poder ser útil aos adolescentes, estimulando a procura de diversas alternativas para enfrentar os diversos desafios e estímulos da sua vida, como o stress, a insegurança, o aborrecimento que podem gerar depressão.
As relações interpessoais, e o apoio à promoção de actividades que proporcionam prazer, relaxamento e ocupação, são factores que podem ser determinantes no apoio a dar, neste seu percurso para a autonomia e responsabilização. O tempo de lazer pode ser um bom ponto de partida, assim como a procura de prazer e de bem-estar para dar inicio á promoção de competências pessoais e sociais como por exemplo a identificação de riscos, a tomada de decisão e adopção de comportamentos alternativos associados à promoção da saúde e do bem-estar.
Se se conhecerem estes factores os adolescentes podem ser incentivados a investir em si próprios, no desenvolvimento de capacidade que vise a focalização na solução dos seus problemas, no aumento do seu esforço no investimento pessoal, no investimento em amigos íntimos, na tentativa de cultivar o sentimento de pertença aos diferentes grupos sociais como a família, a escola, a colectividade desportiva ao simplesmente o grupo mais restrito de amigos. A utilização simples de processos de encontro visando a serenidade pessoal ou apenas divertimento, podem funcionar como tentativa de focar nas partes positivas das situações, na partilha de problemas, e se necessário na procura de ajuda profissional.
Deve -se ainda salientar que os adolescentes devem também ser alertados para o prejuízo pessoal de optar por estratégias contrárias como centrar-se nas preocupações, reduzir a tensão através do consumo de substância e da exposição ao risco, fechar-se e guardar para si as preocupações, tentar ignorar um problema óbvio, culpar-se pelos problemas. Os adolescentes devem ser nos meios escolar e familiar frequentemente alertados para um cem número de coisas que não devem fazer, mas isto deve ser sempre acompanhado de um debate construtivo sobre comportamentos ou estratégias alternativas para lidar com os seus problemas assim que identificados. Actualmente o sector da educação, goza da mais recente legislação a nível da política de promoção da saúde, numa perspectiva de bem-estar e promoção de competências pessoais e sociais dos alunos, é uma aposta promissora no desenvolvimento de recursos de apoio aos alunos, nomeadamente alunos com maiores vulnerabilidades, e pode vir a revelar-se definitiva no desenvolvimento de capacidades nos grupos família, escola e promotor da saúde.
A partir de 1990 a revolução social associada ao desenvolvimento das novas tecnologias, traz consigo um novo desafio aos adultos (adopção e conhecimento), pois as novas gerações mexem-se com muito à vontade no amigável mundo das novas tecnologias de comunicação, contudo sem modelos de referência dos adultos, (estes ainda não evidenciam este à vontade para elas), as consequências biológicas, pessoais e sociais deste fenómeno são ainda imprevisíveis mas, certamente, constituem o desafio nas próximas décadas.

Comentário síntese:
Nos últimos 30 anos, a comunidade académica e científica, publicou inúmeras correntes e ideias sobre os adolescentes, seus problemas, e relacionamentos nos diferentes contextos e cenários do processo de crescimento.
Contudo, foi a partir dos finais dos anos 90 do século XX, que associado ao “boom” das novas tecnologias da comunicação e da criação, e ao desenvolvimento da “internet”, que surge como grande necessidade um novo desafio a todos os grupos da sociedade, principalmente aos grupos das comunidades académicas, cientifica, pais, profissionais da educação, da saúde etc.
Se no inicio dos anos 70 do século XX, foi necessário desenvolver estudos onde se pedia abertura, diálogo e interacção, hoje fundamentalmente por via destas novas formas (novas tecnologias) de interagir, crescer, socializar, e aprender, um novo desafio está lançado, conhecer como se adaptam e agem os jovens e adolescentes de hoje a estas novas tecnologias e qual o papel e importância que estas assumem no seu desenvolvimento, para depois se traçarem modelos e desenvolverem programas adequados aos diferentes grupos da sociedade adulta, por forma a que estes também se integrem nesta nova realidade.
QUESTÃO II e III - Criar um Avatar e colocar o endereço no e-fólio B –
http://www.voki.com/php/viewmessage/?chsm=1901f34e8d1ee81b9298c45432b5bb03&mId=454645


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-Tema resumido a partir do documento colocado na plataforma da UAB em:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v26n2/v26n2a07.pdf
- Criação do avatar:
http://www.voki.com/
- Publicação do avatar no Blogue:
http://brainthunderstorm.blogspot.com/

08/04/2010

O MEU (e-fólio - A)




LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO
Ano Lectivo de 2009/2010
26 de Março de 2010

Psicologia do Desenvolvimento11032 – e-fólio A

Nome: António Hélder Gomes Rodrigues
Nº Estudante: 903372 Turma: 5



Questionário:
A) Realizar um resumo do capítulo 2.1. do Manual de Psicologia do Desenvolvimento (pág. 34-42). - “Desenvolvimento Humano”

De acordo com o estudado neste capítulo, o desenvolvimento humano processa-se de forma multifacetada, complexa e desafiante ao longo das diferentes fases do crescimento e da vida do indivíduo (maturação).
Cada uma destas fases do crescimento é denominada de estádio, e, nos diferentes estádios do desenvolvimento ocorrem mudanças, alterações, não só fisiológicas, e biológicas como também psicológicas e socioculturais. Às diferentes fases do crescimento humano encontram-se subjacentes diferentes estádios do desenvolvimento, isto é, a cada fase temporal do crescimento da vida humana, correspondem diferentes assimilações e desenvolvem-se diferentes estruturas cujas características são próprias, e que são determinantes no processo do desenvolvimento humano (estádio).
A influência do meio ambiente (Nurture) e a herditariedade (Nature), são também factores de grande intervenção no desenvolvimento humano e justificam por si só, a existência de várias correntes ou abordagens para o estudo desta temática.
Pela abordagem maturacionista, o desenvolvimento humano processa-se de acordo com uma pré-determinação genética sendo que o genético é algo inato pré-determinado, onde portanto, a hereditariedade desempenhará um papel determinante no processo de crescimento e maturação, conceito de nature.
Já na teoria behaviorista (que é a que se opõe à abordagem maturacionista), são os factores do meio ambiente e da aprendizagem que marcam as diferentes fases do desenvolvimento humano.
Estes factores, segundo esta teoria, exercem influências tão determinantes no desenvolvimento, que se sobrevalorizam às influências genéticas, nurture.
Uma outra forma de explicar estes fenómenos é a abordagem interaccionista, do desenvolvimento humano, que considera a hereditariedade, o meio ambiente e a assimilação de conceitos e de concretos (aprendizagem), como factores determinantes no desenvolvimento humano.
Existem portanto várias correntes (mais ou menos cientificas) que explicam o desenvolvimento humano, sendo que as mais relevantes, são a psicanalítica, que explica o desenvolvimento humano através de impulsos e motivações nos diferentes estádios do desenvolvimento, a behaviorista que considera que o indivíduo nasce sem ideias e concepções inatas, sendo o ambiente onde está inserido e toda a aprendizagem então conseguida os factores que determinam todas as alterações à posteriori ao nível dos comportamentos, pensamentos e sentimentos, a cognitiva, que defende que o individuo quando nasce possui um complexo código genético que lhe faculta por si só um conjunto de interacções com o quotidiano despoletando assim um processo de experimentação, e, por fim existe ainda a corrente humanista, que considera que ao longo da vida os indivíduos são espontâneos, auto-determinados e criativos, sendo contudo autónomos nas suas decisões.
Julgo que foi possível observar no estudo deste capítulo que o desenvolvimento humano tem vindo a ser objecto de estudo em diversas áreas da psicologia, contudo este desafio pelo seu grau de complexidade e valor científico está na minha opinião longe de ser considerado ou tido como matéria sistematizada ou forma de conceito, pois ainda não foi encontrada a fórmula para o fazer.

B) Desenvolver as actividades que são apresentadas nas pág. 41-42 do referido Manual.
Actividades
1. Os ritmos diferentes de desenvolvimento para a criança de dois anos comparativamente a um chimpanzé de dois meses, a um coelho de duas semanas ou a um potro de duas horas, explica-se pela existência de estádios no processo de desenvolvimento da espécie humana.
Na evolução humana estão conceptualizados diferentes estádios de desenvolvimento e crescimento, a cada estádio (estrutura com características próprias) do desenvolvimento, corresponde uma adaptação deste ao meio ambiente, e os diferentes estádios estão ordenados por uma sequência padronizada e em concordância com uma evolução integrativa, não se podendo por isso fazer termo de comparação entre o homem e outras espécies.

2. Goddard nos estudos que realizou tentou provar que a hereditariedade é o factor que mais determina o desenvolvimento humano, (corrente maturacionista) e tentou demonstrar que todas as diferenças encontradas entre indivíduos são o reflexo da diversidade hereditária. Quando o texto refere que a mulher de bem deu-lhe sete filhos de bom porte e dos quais descenderam seres de qualificações superiores e que a empregada da taberna deu-lhe um filho ilegítimo, em cuja descendência só encontrou ladrões de cavalos, prostitutas, alcoólicos e gente com um nível baixo de inteligência, julgo que podemos observar essa visão maturacionista, do desenvolvimento humano que é aquela que o perspectiva através de uma predeterminação genética, inata (conceito nature).

3. Julgo que nesta afirmação Watson coloca em evidência a corrente behaviorista do desenvolvimento humano.
Esta corrente é aquela que considera que o indivíduo nasce sem ideias nem concepções inatas e é o ambiente de crescimento e a aprendizagem que determinam os comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Só assim, dotado destes conceitos é possível uma visão desta natureza onde a afirmação “Dêem-me um bebé e eu farei dele o que quiser, um ladrão ou um juiz, um pistoleiro ou um médico”, ganha formas de simples realidade.

4. Na história de Victor Averon, julgo que os argumentos a apresentar por defensores da hereditariedade (corrente maturacionista) e do meio ambiente ( corrente behaviorista), seriam aqueles que estão adjacentes ás suas concepções ideológicas sobre o desenvolvimento humano, ou seja para os defensores da hereditariedade, os atrasos ou retrocessos do menino enquanto ser social da espécie humana, estão ligados á sua capacidade de adaptação à vida selvagem pela sequência genética (evolução biológica prevê na sua génese complexas alterações genéticas), enquanto para os defensores do meio ambiente os argumentos seriam mesmo esses, o prolongado convívio do menino com meio selvagem como ambiente de desenvolvimento e convívio moldou o crescimento de tal forma, que provocou estas diferenças no menino quando comparado com um outro ser da sua espécie num mesmo período temporal de existência.

5. Ambos são importantes no processo de aprendizagem, já que até hoje nenhum estudo consegue provar que um processo está dissociado do outro ou seja um não pode ser analisado sem intervenção do outro, contudo penso que nurture (influência do meio ambiente) terá ao longo do crescimento e do desenvolvimento uma maior influência estrutural ao nível da aprendizagem no individuo do que nature (factores hereditários), pelo simples facto de ser este o que mais despoleta na pessoa as sensação da experimentação.

6.O sucesso ou insucesso das experiências de uma pessoa está realmente “nas cartas”. Afinal de contas, a maior parte dos delinquentes juvenis não tem origem numa família onde os pais revelem uma tendência para a delinquência. DISCORDO MUITO

A motivação e o impulso determinam quem atinge um nível quase perfeito. A aptidão contribui. Afinal, Thomas Edison disse que a genialidade é de 1% de inspiração e 99% de transpiração. CONCORDO

John Locke, filósofo inglês do século XVII, acreditava que, no nascimento, a mente era uma tábua rasa. Esta opinião está assente na perspectiva behaviorista do desenvolvimento. CONCORDO MUITO

É importante consultar o meu horóscopo, especialmente se vou enfrentar situações que exigem decisões importantes. DISCORDO MUITO

Se quiser ter sucesso siga o conselho de ir viver para o litoral, pois aí o clima é mais propício à sua obtenção. DISCORDO MUITO

O comportamento é o resultado da hereditariedade a interagir com o meio a interagir com o tempo. CONCORDO

Bibliografia:
GOMES ALLEN, Ana; GOMES, Alexandra; MONTEIRO, Sara, SOUSA, Anabela; Tavares, José - “Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem” – Porto Editora – 2007
Cap. 2.1. “Desenvolvimento Humano” (PP 34-42)

24/03/2010

O fim da humanidade!... Será?

Olá amigos e colegas!...
Recebi esta semana um vídeo, que aqui coloco.
O objectivo não é só o de partilhar convosco, pois até está engraçado numa perspectiva de anedota em filme, mas também, porque neste filme estão contidas algumas mensagens que têm muita ligação aos temas por nós estudados na UC "Psicologia do Desenvolvimento".
Por muito que investigue pelas diferentes correntes e teorias da psicologia, não consigo encontrar uma explicação lógica, para este assunto "homossexualidade", ou melhor, a necessidade de um comportamento sexual sem que se verifique a presença de opostos sexuais.
Este tipo de comportamentos são hoje tão banais quanto difíceis de analisar, se por um lado compreendo os actos de cada um e preferências, por outro não consigo encontrar uma explicação cientifica, do ponto de vista da Psicologia, para que tais comportamentos e formas de agir surjam e se implantem de forma tão significativa nas sociedades modernas.
Estará a humanidade condenada a sofrer as consequências destes comportamentos? Estará o homem a por em risco o seu processo natural de reprodução? Ou os sucessivos avanços e evoluções dos meios tecnológicos de suporte à reprodução e o conhecimento cientifico cada vez mais profundo sobre a vida e sua reprodução, estão de facto a alterar comportamentos  no homem?
Deixo aqui o mote; para uma discussão séria, técnica e académica sobre a homossexualidade.